sábado, dezembro 31, 2011

LÍNGUA DESCONHECIDA

I Co 14.2:  “Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.”

        Creio na vigência atual dos dons espirituais, ou dons extraordinários, conforme a Bíblia Sagrada. Eu nunca falei em língua desconhecida mas, como vi muitas pessoas cristãs sinceras, éticas falarem, tenho a ousadia de escrever sobre este assunto. Considero um lado muito bonito na expressividade deste dom e também tomando como base o relato de pessoas dedicadas que mostra a dimensão do dom, podendo ter outro, mas destaco:

1.    Quem fala em língua desconhecida fala somente a Deus (I Co 14.2).
2.    Entendo que, quem fala em língua desconhecida, está orando a Deus, louvando a Deus, dando ações de graças a Deus, fala das grandezas de Deus (At 2.11).
3.    Pessoas me relataram que em momentos especiais de oração em grupo alguém orava em língua desconhecida e outro irmão que não tinha nenhum talento poético ou até escolar interpretava de forma poética aquela oração, numa expressão de louvor a Deus, que extrapolava todos os recursos intelectuais humanos.
4. O pastor Eustáquio Lopes da Silva, um dos pioneiros da organização da Igreja de Cristo, falou para igreja local, Igreja de Cristo no Alecrim - Natal - RN, na década de 1960, que em certa noite ajoelhou-se para orar e dormir com o destaque que orava em língua desconhecida e, quando se levantou, notou que dia estava amanhecendo: passou uma noite em oração e não percebeu.

CONCLUSÃO


     Concluo que a oração em língua estranha é uma oportunidade doadora de Deus ao crente para que este o adore numa expressão acima da limitação intelectual humana. Possa ser que que tenha outras possibilidades, mas de acordo com 1 Co 14.2, é uma comunicação da pessoa para Deus e não o contrário.
 

Nosso abraço e tenhamos todos um ano novo sempre melhor no Senhor Jesus Cristo.

Otoniel Medeiros
31/12/2011

sábado, outubro 15, 2011

A REFORMA PROTESTANTE

Martinho Lutero

Martinho Lutero iniciou o movimento reformista cristão, A Reforma Protestante, no início do século XVI, precisamente em 31 de outubro de 1517, com publicação de suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenbert. A Reforma Protestante completa neste 31 de outubro de 2011, 494 anos. Veja as 95 teses de Martinho Lutero no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/95_Teses . A Igreja do Ocidente ficou dividida entre os católicos, romanos e os reformados, os protestantes, surgindo o Protestantismo.

“Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas. Os cinco solas são frases latinas que surgiram durante a Reforma Protestante e princípios fundamentais da Reforma Protestante em contradição com o ensinamento da Igreja Católica Romana da época. A palavra latina "sola" significa "somente" em Português. Os cinco solas sintetizam os credos teológicos básicos dos reformadores, pilares os quais creram ser essenciais da vida e prática cristã. Todos os cinco implicitamente rejeitam ou se contrapõe aos ensinamentos da então dominante Igreja Católica, a qual tinha na mente dos reformadores usurpado atributos divinos ou qualidades para a Igreja e sua hierarquia, especialmente seu superior, o Papa. São eles:

·       Sola fide (somente a fé);
·       Sola scriptura (somente a Escritura);
·       Solus Christus (somente Cristo);
·       Sola gratia (somente a graça);
·       Soli Deo gloria (glória somente a Deus)."
(extraído: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_solas)

E HOJE?

Comércio da fé (Lc 19.46)

Observando o “mercado da fé” lembramos do texto bíblico (Lc 19.46), das palavras do Senhor Jesus: "... A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores."

Práticas pagãs (Os 7.14)

Planejado, ou não, há comportamentos difundidos em alguns grupos que poderiam ser uma extensão reformada, que nos remete a Os 7.14, quando Deus reclamava porque seu povo estava caminhando numa direção errada, o culto pagão: “E não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam.”

O arco com defeito (Os  7.16)

O arco com defeito é enganoso, não acerta o alvo.  O alvo da Igreja está em Mc 16: “15  E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16  Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

“Somente a fé, somente a Escritura, somente Cristo, somente a graça e glória somente a Deus.”


Nosso abraço, em Cristo Jesus nosso Senhor,


Otoniel M. de Medeiros

terça-feira, outubro 04, 2011

REFLETINDO SOBRE MISSÃO

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16.15).

       O mês de setembro a Igreja de Cristo no Brasil, na Região Leste, enfatiza o desafio missionário. No dizer de John Stott, “missão significa atividade divina que emerge da própria natureza de Deus”. Ainda: "Missão, antes de tudo, significa tudo aquilo que a Igreja é enviada ao mundo para fazer.” Veja o que outros escritores disseram sobre missão:

·       Dr. J. Andrew Kirk, destaca: "a Igreja é missionária por natureza ao ponto de que, se ela deixa de ser missionária, ela não tem simplesmente falhado em uma de suas tarefas, ela deixa de ser Igreja."
·       Johannes Blauw, em a Natureza Missionária da Igreja, diz que "Não há outra Igreja, que não a Igreja enviada ao mundo."
·       Charles Van Engen ao citar Dietrich Bonhoeffer diz, "a Igreja existe para a humanidade no sentido de ser o corpo espiritual de Cristo e - a semelhança de Jesus - é enviada como serva."
·       René Padilla mostra que a igreja que se compromete com a missão integral entende que seu propósito não é chegar a ser grande, rica ou politicamente influente, mas sim encarnar os valores do reino de Deus e manifestar o amor e a justiça, tanto em âmbito pessoal como em âmbito comunitário.

       Há uma sequência de envio missionário:  João 20.21:  “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” Veja também Lucas 24.49: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”

Não podemos esquecer alguns dos critérios paulinos para a anunciação do evangelho:

1. Respeitar o campo de outrem: Rm 15.20: "E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;"  II Co 10.16: “Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado.”

2. Buscar as pessoas e não as coisas das pessoas: II Co 12.14:  “... pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós”

3. Opções de vida para servir melhor: I Co 9.55: Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?

       Destaquemos o escritor Douglas Webster citado por John Stott: “Toda forma de missão leva alguma forma de cruz. O próprio formato de missão é cruciforme. Só podemos entender missão nos termos da cruz.”

I Pe 2.9: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;" 

Nosso abraço, em Cristo Jesus, nosso Senhor,

Otoniel M. de Medeiros

quarta-feira, julho 27, 2011

JESUS É DEUS?

(Lucas 23.39-43)

                A conversa (conversa?) do Calvário ecoa no tempo: a opção da rejeição, de um dos malfeitores, a da aceitação do outro  e a mensagem de amor – Jesus, nos fala muito forte.

Lucas 23: 39  E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. 40  Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? 41  E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. 42  E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. 43  E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

                Um dos assaltantes, da aceitação, disse “Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?” Ele cria que Jesus é Deus, o Senhor não o corrigiu. Ele entendeu o sentido do perdão, da redenção em Jesus e vida depois da vida. Foi perdoado.

                Parece que hoje é mais cômodo crer depois de tanta caminhada da humanidade na linha do tempo. Temos a Bíblia de forma cômoda, para isto muitos deram a sua vida. O Senhor Jesus ressuscitou, foi recebido acima na glória,  o Espírito Santo presente na vida da Igreja como uma confirmação da obra redentora de Jesus. Lucas 12.48b: “E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.”

Agora crer em Jesus para a vida eterna estando nivelado, na dimensão humana, na cruz com Deus, por razões opostas, é muito mais difícil. O malfeitor da aceitação derrubou qualquer argumento para não crer no Senhor, para não crer em Deus.

                Este exemplo de crer não deixa nenhuma margem de folga para não crer em Jesus como o Deus manifestado em carne. I Timóteo 3.16: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”

Muitos “teólogos” precisam aprender com o ex-malfeitor da cruz, o da aceitação. Resta-nos orar e agir para que outras pessoas venham conhecer o Evangelho e crer no Senhor Jesus e, crendo, tenham vida eterna no seu nome (João 20.31).

Sim, Jesus é Deus.

A graça seja com todos nós. Nosso abraço.

Otoniel M. de Medeiros

quinta-feira, julho 14, 2011

PROFECIA HOJE?

Otoniel M. de Medeiros

A profecia na prática da Igreja vejo como um cumprimento profético de Joel 2.28-29, sobre as promessas e efusão do Espírito: “28  E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29  E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.”

Esta profecia cumpre-se em:

a)      Atos 2.1-4: “1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2  E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3  E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4  E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”

b)      Atos 2.17-18:  “17  E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; 18  E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;”

PROFETAS NA IGREJA

                O profeta, agora na dimensão do dom, sempre esteve presente na atividade da Igreja, exemplos:

a)      Atos 13.1:   “E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.”

b)      Atos 15.32: “Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.”

c)     Atos 21.8-9:  “8  E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9  E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.”

EXEMPLOS CLAROS DE PROFECIAS NA IGREJA

                Observemos a clareza, precisão e cumprimento destas profecias:

a)  Atos 11.27-28: “27  E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. 28  E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.”

CUMPRIMENTO PROFÉTICO - Atos 11.29-30: “29  E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. 30  O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.”

b)      Atos 21.10-11: “10  E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; 11  E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.”

CUMPRIMENTO PROFÉTICO - Atos 21.33:  “Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.”

CONCLUSÃO

                      A nossa responsabilidade cristã é grande em mantermos uma prática coerente com a Bíblia, tendo consciência de que o tempo não é agente limitador dos valores cristãos. E que não banalizemos esses valores.



A graça do Senhor Jesus Cristo seja com todos nós.

Otoniel M. de Medeiros

segunda-feira, julho 04, 2011

JESUS E O JEJUM

Ao juntar os textos seguintes sobre o jejum encontrei dificuldade de estabelecer uma relação de equilíbrio entre eles. 

1) Mt 6.17 – Jesus orienta o jejum: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,”

2) Mt 9.14-15 – Os discípulos de Jesus não jejuam: “14 Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? 15 E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.”

3) Mt 17.21 – Jesus destaca a necessidade do jejum em casos especiais: “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.” 
 

Fiz consultas a alguns irmãos, fiquei mais satisfeito com a abordagem do pastor Zwinglio de Andrade Costa: 
 

“Otoniel,
 

No primeiro caso acho que Jesus está ensinando que o jejum, assim como a oração, não pode ser usado por vaidade pessoal (mostrar aos outros que somos espirituais). É só isto que Jesus está dizendo. Jejum como expressão da vaidade religiosa.
 

No segundo caso acho que ele refere-se ao jejum como expressão de tristeza. Nesse caso os discípulos não jejum porque não estão tristes, o seu mestre está presente. Dias virão em que jejuarão, quando houver motivos para tristeza. 
 

No terceiro caso entendo que Jesus está ensinando que, a semelhança da oração, há situações em que precisamos claramente reconhecer a nossa limitação e CLAMAR a Deus em nosso favor. Entretanto, entendo que devemos vigiar para que o jejum, como também a oração ou o dízimo, não seja usado como um suborno a Deus. O Deus que subornamos como práticas religiosas não é Deus. O jejum é uma súplica, é uma oração.
 

Zwinglio.”
 
Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém (I Coríntios 16.27).
 

Nosso abraço,
 
Otoniel M. de Medeiros

sábado, junho 18, 2011

PAZ E SEGURANÇA


"Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (I Tessalonicenses 5.3)

Os cristãos sabem que o mundo ainda passará por um momento de grande tribulação. Quando houver uma ordem mundial de suposta paz e segurança, então virá uma repentina destruição.

A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundial.

O site da ONU www.un.org/en/peace apresenta a aba PAZ E SEGURANÇA. Esta chamada da ONU sobre PAZ E SEGURANÇA já é uma sinalização inicial do texto de Paulo - I Tessalonicenses 5.3: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." ?

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém (I Coríntios 16.27).


Otoniel M. de Medeiros

domingo, maio 01, 2011

COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS, É POSSÍVEL?

(Mateus 17.1-13: A transfiguração)

Num alto monte Jesus transfigura-se diante de Pedro, Tiago e João; seu rosto resplandeceu como o sol, as suas roupas tornaram-se brancas como a luz e lhes apareceram Moisés e Elias.

Moisés morreu na terra de Moabe (Dt 34.5), Deus o sepultou e o seu corpo nunca foi encontrado.

Agora, na transfiguração, aparece Moisés com Elias conversando com Jesus. Esta é uma cena de comunicação com o morto (Moisés)?

Elias foi trasladado (II Rs 2.11), portanto, Elias não era morto; e Moisés? Em Gn 5.24 a Bíblia aborda o caso de Enoque que andava com Deus e foi trasladado, Deus para si o tomou. João Batista em Jo 1.21 disse que não era Elias e nem profeta.

Judas revela que o Arcanjo Miguel disputou com o diabo o corpo de Moisés (Jd 9). O Senhor Jesus é a primícia dos que dormem, ressuscitou para não mais voltar a morrer (I Co 15.20); consequentemente Moisés não poderia estar ali por ressurreição.

A comunicação com os mortos (necromancia), além de ser uma tentativa impossível, é proibida por Deus (Dt 18.11).

Levantamos a possibilidade de Deus ter ressuscitados Moisés, biblicamente voltaria a morrer; e da mesma forma que tomou Enoque e Elias para si, trasladou também Moisés. Nesta alternativa, nos sentimos coerente com a Bíblia.

Conclusão: A impossível tentativa de se comunicar com os mortos, é uma agressão aos princípios cristãos, aos princípios bíblicos, à ordem de Deus.

“A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém” (Ef 6.24).

Otoniel M. de Medeiros
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